30/05/20
No dia 30 de maio, Cubatão registrou o primeiro protesto contra a política, ou a falta dela, no combate à Covid-19 pela Prefeitura Municipal. Cerca de 30 pessoas que participaram, vestidas de preto, homenagearam as vítimas fatais da Covid na nossa Cidade até aquela data. A manifestação, organizada pelo Movimento em Defesa da Vida, com muita atuação em Cubatão, teve a participação da pré-candidata a prefeita Paula Ravanelli na linha de frente.
Sempre mantendo distância segura, por cerca de uma hora os manifestantes ficaram postados inertes em frente à Estação das Artes, nas proximidades do Hospital Municipal e do Pronto-Socorro. Essa foi a forma encontrada para denunciar a falta de clareza na disponibilização de novas vagas para Covid-19 no Município, porque o Hospital já não é administrado pelo município e sim pela Organização Social que manda lá e faz aquilo que decide sem que a população seja informada com transparência.
Muitos pontos de interrogação, como a Carreta da Morte, criticada por especialistas médicos, as tais 33 vagas para Covid-19 e outros pontos precisavam ser esclarecidos, segundo Paula, que não vê uma política com energia e determinação para combate à pandemia, fato que coloca Cubatão entre as cidades da região mais atingidas por esse flagelo.
“O que vemos aqui em Cubatão é a reprodução da política em nível nacional do governo Bolsonaro que, resumidamente, deixa as coisas acontecerem, como se Saúde pública fosse apenas contar as vítimas fatais e lamentar. Não, quem tem cargo executivo, seja de Presidente ou prefeito, tem que estar na linha de frente, orientando a população de forma clara sobre como se comportar e dando todas as condições para as pessoas se proteger”, criticou Paula Ravanelli.
Paula enviou ao prefeito Ademário, antes do início da pandemia, uma série de sugestões para enfrentar a doença e reduzir ao máximo o sofrimento da família cubatense. Distribuição de cestas básicas, de merenda escolar para todos os alunos, reforço de programas assistenciais, isenção de tributos para evitar a quebradeira no comércio entre outros. Nada disso aconteceu em tempo. “Sem contar que enviamos 6 (seis) ações que julgamos corretas à Prefeitura. E nada”. constatou Paula.